De 26 a 29 de abril São Miguel das Missões recebeu a Terceira edição do Festival Internacional de Balonismo. A cidade tem se notabilizado nos últimos anos como uma referencia de eventos que atraem grande publico , principalmente vindos de varias regiões do estado e até além fronteiras. Privilegiada por possuir um dos poucos Patrimônio Culturais de Humanidade reconhecido pela Unesco, São Miguel a algum tempo tem utilizado bem estes fatores. O sitio arqueológico, as ruínas e a rica história missioneira formam cenário e inspiração para eventos que já estão se firmando. A virada de ano com os fogos do Réveillon, diante da catedral dos Sete Povo, a encenação da via sacra na páscoa e agora o festival de balonismo, sao exemplos de que unindo poder publico e promotores de eventos com conteúdo popular 'e possível interessar expectadores e envolver a comunidade. Saiba o que aconteceu de sábado a terça-feira no festival desta ano. Além da exibição de balões de ar quente, uma das atrações foi o balão oficial em homenagem a Ayrton Senna. Após circular por países como México, Malásia, Turquia, Japão e Estados Unidos, o balão ao Brasil para sobrevoar, pela primeira vez, o território das Missões, proporcionando um panorama aéreo sobre o sítio arqueológico jesuítico. Entre os destaques da programação cultural, no dia 27 de abril, às 18h, houve a apresentação das invernadas Mirim e Juvenil do Centro de Tradições Nativistas Sinos de São Miguel. No dia 28, teve sessões teatrais da peça “O Mágico de Oz”, às 9h e às 13h30, direcionadas ao público escolar. No dia 29 de abril, às 14h ocorreu o espetáculo “São Miguel das Missões canta Noel Guarany”, interpretado por Felipe Fabrício, Glauco Vieira, Laura Guarany e Marquinhos Fabrício. Na sequência, às 15h, ocorreu a apresentação da Banda Municipal, do Cras Juapy, do Coral “Cantar é Viver” e do grupo “Jovens e Ação” da Unidade de Saúde Mental. A partir das 16h, teve as invernadas Chupetinha e Dente de Leite do CTN Sinos de São Miguel, o elenco Mirim e Juvenil do CTG Lanceiros de Sepé e o Coral da Tekoá Koenju. O festival também contou com o chamado voo cativo, uma modalidade na qual o balão permanece ancorado ao solo por cordas de segurança, alcançando até 20 metros de altura. A experiência, com duração de cerca de cinco minutos, é oferecida mediante pagamento no local. Trata-se de uma alternativa acessível e segura para quem deseja experimentar uma sensação semelhante a de voar em um balão. As imagens exclusivas que você vê nesta publicação são do pernambucano Rômulo Andrade a bordo de um balão durante o Festival deste ano.