A cirurgia robótica para câncer de próstata foi oficialmente incorporada ao SUS, após aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias.
O procedimento é minimamente invasivo, com vantagens como:
Menor mortalidade e menos complicações
Redução de sangramento
Preservação das funções urinárias e sexuais
Recuperação mais rápida e alta antecipada
O câncer de próstata é o mais comum entre homens no Brasil, com estimativa de 77 mil novos casos em 2025. Em 2023, causou 17.093 mortes no país (47 por dia).
Atualmente, o SUS tem 43 robôs em operação, mas apenas 12 de uso exclusivo da rede pública — a maioria concentrada no Sul e Sudeste, o que cria desigualdade de acesso.
Apesar do alto custo inicial, especialistas afirmam que, a médio e longo prazo, a cirurgia robótica reduz despesas.
O método já é realidade nos EUA desde 2003 e chegou ao Brasil em 2008 pela rede privada. Hoje, o país conta com cerca de 160 plataformas robóticas.
Impacto esperado: mais acesso ao tratamento, redução de complicações e melhora na qualidade de vida dos pacientes atendidos pelo sistema público.