EUA realizam bombardeio no Irã; mundo clama por paz enquanto tensão cresce
Na madrugada deste domingo, 22 de junho de 2025, os Estados Unidos realizaram uma série de bombardeios aéreos em três instalações nucleares no Irã, localizadas em Fordow, Natanz e Isfahan. A operação militar, denominada "Operation Midnight Hammer", utilizou bombas bunker-buster e mísseis Tomahawk, lançados por aviões stealth e submarinos. De acordo com o governo americano, os alvos foram completamente destruídos.
O presidente Donald Trump classificou a ação como um "sucesso espetacular" e afirmou que o objetivo principal, neutralizar o programa nuclear iraniano, foi atingido. Trump defendeu os ataques como uma medida preventiva diante das décadas de hostilidade do Irã e de seu apoio a grupos considerados terroristas. Ele também alertou que outras operações poderão ocorrer caso o Irã não aceite negociações de paz.
Reação do Irã
O governo iraniano repudiou a ofensiva, chamando-a de "crime contra a soberania nacional". O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, declarou que o país não se renderá e prometeu uma resposta "proporcional e devastadora". O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou que a diplomacia com os Estados Unidos está “morta” após o ataque e convocou aliados regionais a se prepararem para uma possível escalada militar.
Impactos Internacionais
A comunidade internacional reagiu de maneira diversa:
ONU: O secretário-geral António Guterres pediu "contenção máxima" e alertou para o risco de uma guerra regional.
Israel: O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aplaudiu a ação americana, dizendo que "força é necessária para alcançar a paz".
Europa: Líderes europeus condenaram a escalada militar. França, Reino Unido e Alemanha pediram o retorno imediato à diplomacia.
Rússia e China: Os dois países criticaram duramente os EUA, classificando os bombardeios como uma violação do direito internacional.
Vítimas e Impactos Regionais
Embora os números oficiais ainda não tenham sido divulgados, fontes locais relatam dezenas de mortos, incluindo civis, além de danos significativos às instalações nucleares. A ofensiva gerou grande preocupação com a segurança de embarcações no Golfo Pérsico e com possíveis ataques retaliatórios por parte de aliados iranianos, como o Hamas e os Houthis.
No mercado financeiro, a operação causou uma disparada nos preços do petróleo e aumento na volatilidade das bolsas de valores globais, com investidores buscando ativos de refúgio como ouro e dólar.
Apelo por Paz
Organizações de direitos humanos e líderes religiosos emitiram declarações clamando por um cessar-fogo imediato e a retomada do diálogo entre as nações envolvidas. Em meio à crescente tensão, o mundo observa com apreensão os próximos desdobramentos no Oriente Médio, com esperanças de que a diplomacia possa prevalecer sobre o conflito armado.
