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Tratoraço mobiliza centenas de máquinas em Santo Ângelo Na manhã desta segunda-feira, 16 de junho de 2025, Santo Ângelo foi palco de uma grande manifestação organizada por pr
Devem protestar por 3 dias.
Por Administrador
Publicado em 16/06/2025 10:26
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Tratoraço mobiliza centenas de máquinas em Santo Ângelo

 

Na manhã desta segunda-feira, 16 de junho de 2025, Santo Ângelo foi palco de uma grande manifestação organizada por produtores rurais da região. O chamado Tratoraço reuniu cerca de 300 máquinas agrícolas, entre tratores e caminhões, que se deslocaram de diferentes municípios das Missões em direção ao centro da cidade. A mobilização começou por volta das 8h, com concentração inicial em trevos de acesso em São Miguel das Missões e Entre-Ijuís. Às 10h, os manifestantes chegaram à Praça Pinheiro Machado, onde o protesto se consolidou em frente a agências bancárias, como o Banco do Brasil.

 

A principal reivindicação dos manifestantes é a implementação de um programa de securitização das dívidas rurais, incluindo prazos mais longos e juros acessíveis. Eles argumentam que, diante de adversidades climáticas, altos custos de produção e dificuldades de acesso ao crédito, a renegociação das dívidas é uma questão urgente para a sobrevivência da agricultura familiar e da produção rural.

 

O protesto também contou com o apoio de entidades como o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Ângelo, a FETAG e a Farsul, além de prefeitos da região. O deslocamento das máquinas foi realizado com escolta ao longo da BR-285, garantindo a segurança tanto dos manifestantes quanto dos moradores locais.

 

Os produtores planejam manter as máquinas estacionadas no centro de Santo Ângelo por até três dias, com previsão de nova mobilização nesta terça-feira. O protesto busca chamar a atenção do governo federal, em especial dos Ministérios da Agricultura e da Fazenda, para a urgência de medidas concretas que atendam às demandas do setor.

 

Apesar do impacto temporário no trânsito e no funcionamento do centro da cidade, os organizadores pediram compreensão à população urbana, reforçando que as dificuldades enfrentadas pelo campo têm reflexos diretos na economia das cidades. O movimento segue até que haja resposta concreta do governo federal às demandas apresentadas.

 

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