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A vacinação contra gripe é liberada para toda a população do Rio Grande do Sul
Por Administrador
Publicado em 16/05/2025 06:31
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A vacinação contra gripe é liberada para toda a população do Rio Grande do Sul

Mais de 1,4 milhão de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano no Estado

 

A Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul definiu, com os municípios, a liberação da vacinação contra a gripe (influenza) para toda a população acima dos seis meses de idade. Dados atualizados até essa quinta-feira (15) indicam que, no Estado, mais de 1,4 milhão de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano.

 

Isso representa uma cobertura de 28,5% entre os grupos das crianças (acima de seis meses a menores de seis anos), idosos (60 anos ou mais) e gestantes. Iniciada oficialmente em 7 de abril, a campanha tem como meta alcançar 90% de cobertura entre esses grupos.

 

Para o reforço nos estoques de vacinas nos municípios do Estado, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) realizou, nesta quinta, a distribuição de mais um lote de 703 mil doses para as regionais da SES. Com esse quantitativo, já são aproximadamente 3,9 milhões de doses distribuídas. Ao todo, o Ministério da Saúde deve enviar cerca de 5 milhões de doses neste ano para o Rio Grande do Sul.

 

Neste ano já foram registradas 37 mortes em decorrência da infecção pelo vírus influenza. Dessas, 25 foram entre idosos e dois entre crianças abaixo dos cinco anos de idade. Os números estão disponíveis no painel das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave da SES.

 

Entre os grupos prioritários também está o das pessoas com comorbidades – indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas que aumentam o risco de complicações e morte em caso de infecção pelo vírus.

 

As comorbidades mais comuns entre os casos que precisam de internação são doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e doenças respiratórias. Dados de 2024 apontam que 64% das hospitalizações por gripe e 87% das mortes aconteceram entre pessoas com essas condições.

 

Na lista de comorbidades com indicação à vacinação, estabelecida pelo Ministério da Saúde, estão elencadas uma série de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais. Entre elas estão doenças respiratórias crônicas, cardíacas, renais, neurológicas e hepáticas; diabetes; e imunossupressão, entre outras.

 

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— Vacinação influenza 2025 no RS:

 

* Idosos: 789.814 (34,13% de cobertura)

 

* Crianças: 116.084 (13,98% de cobertura)

 

* Gestantes: 14.759 (16,26% de cobertura)

 

* Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas: 157

 

* Caminhoneiros: 2.947

 

* Com comorbidades: 49.697

 

* Forças armadas: 1.914

 

* Forças de segurança e salvamento: 2.416

 

* Funcionários do sistema de privação de liberdade: 1.331

 

* Outros grupos: 378.275

 

* Pessoas com deficiência permanente: 3.435

 

* Pessoas em situação de rua: 282

 

* População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade: 4.566

 

* Povos indígenas vivendo em terras indígenas: 3.795

 

* Povos indígenas vivendo fora das terras indígenas: 100

 

* Professores: 17.677

 

* Profissionais dos Correios: 207

 

* Puérperas: 1.735

 

* Quilombolas: 358

 

* Trabalhadores da saúde: 71.024

 

* Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso: 1.020

 

* Trabalhadores portuários: 189

 

* Total de doses aplicadas: 1.461.782

 

Junto do lote com 703.730 doses de vacina contra a influenza, outras 74.778 doses contra a covid-19, do laboratório Pfizer, foram destinadas para pessoas com 12 anos.

 

São públicos elegíveis para a vacinação de rotina contra o coronavírus as crianças (entre seis meses e cinco anos de idade); os idosos (pessoas com 60 anos ou mais), que devem receber uma dose a cada seis meses; e as gestantes (uma dose a cada por gestação).

 

A imunização contra a covid-19 conta ainda com a seleção de grupos especiais. Alguns devem receber uma dose anual – como trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente e indígenas. Imunocomprometidos (a partir dos seis meses de idade) devem receber três doses como esquema primário (se nunca foram vacinados) e duas doses anuais.

 

 

 

Fonte. Agência Brasil 

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