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Brasil sobe cinco posições no ranking global de desenvolvimento humano da ONU
Por Administrador
Publicado em 06/05/2025 14:13
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Brasil sobe cinco posições no ranking global de desenvolvimento humano da ONU

Por Redação O Sul

 

A pontuação do Brasil subiu para 0,786, em uma escala que vai de 0 a 1

 

Foto: Recanto Monsenhor Albino/Divulgação

 

O Brasil subiu cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta terça-feira (6) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O relatório, que analisa dados de 2023, aponta que o País saiu da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas.

 

O IDH é um indicador criado pela ONU que mede o progresso dos países com base em três dimensões: expectativa de vida, acesso à educação e renda per capita.

 

A pontuação do Brasil subiu para 0,786, em uma escala que vai de 0 a 1. Em 2022, o País obteve um IDH de 0,760. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Um IDH entre 0,700 e 0,799 é considerado alto.

 

Segundo o relatório, a melhora do desempenho do Brasil se deve principalmente ao aumento da renda nacional bruta per capita e à recuperação nos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos da pandemia de Covid-19.

 

Apesar do avanço, o desempenho na área da educação continua estagnado. O tempo médio de estudo da população permanece abaixo da média dos países com IDH alto, o que ajuda a explicar por que o País ainda não figura entre os mais bem colocados do mundo.

 

Como o Brasil está em relação ao mundo

 

O Brasil ficou acima da média global de IDH, que é de 0,739, mas ainda está distante dos países com IDH muito alto — grupo liderado por nações como Suíça, Noruega e Irlanda.

 

Na comparação com os países da América Latina e Caribe, o Brasil ocupa uma posição intermediária. Está atrás de Chile (IDH 0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), mas à frente de países como Paraguai (0,728), Bolívia (0,693) e Venezuela (0,691).

 

Embora tenha melhorado no ranking, o relatório alerta para as desigualdades internas no Brasil. O IDH municipal, por exemplo, varia muito entre regiões e evidencia disparidades de acesso à saúde, educação e renda dentro do próprio País.

 

Melhores colocados no ranking

 

1º. Islândia – 0,972

 

2º. Noruega – 0,970

 

3º. Suíça – 0,970

 

4º. Dinamarca – 0,962

 

5º. Alemanha – 0,959

 

6º. Suécia – 0,959

 

7º. Austrália – 0,958

 

8º. Hong Kong – 0,955

 

9º. Holanda – 0,955

 

10º. Bélgica – 0,95

 

Piores colocados

 

184º. Iêmen – 0,470

 

185º. Serra Leoa – 0,467

 

186º. Burquina Faso – 0,459

 

187º. Burundi – 0,439

 

188º. Mali – 0,419

 

189º. Níger – 0,419

 

190º. Chade – 0,416

 

191º. República Centro-Africana – 0,414

 

192º. Somália – 0,404

 

193º. Sudão do Sul – 0,388

 

Fonte. O Sul

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