Probabilidades indicam possível neutralidade de La Niña em 2025
Foto.Nuvens de chuva – Créditos: depositphotos.com / Daria_Nipot
Por: Larissa Silva
O fenômeno climático La Niña, que esfria as águas do Oceano Pacífico, continua a gerar debate entre cientistas em 2025. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) identificou a presença de La Niña em janeiro, enquanto o Serviço Meteorológico Australiano (BoM) mantém a classificação do El Niño-Oscilação Sul (ENSO) como neutra. Esta discrepância evidencia a complexidade de se identificar e classificar esses fenômenos climáticos.
Segundo o último boletim da NOAA, condições fracas de La Niña persistiram em janeiro, porém uma transição para neutralidade é possível. As questões sobre a continuidade do fenômeno levantam discussões sobre a interação entre anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) e a atmosfera, componentes cruciais para caracterizar La Niña.
La Niña vai se formar em 2025?
A diferença principal nas análises da NOAA e do BoM está na interpretação da evolução da circulação atmosférica. A NOAA aponta padrões atmosféricos compatíveis com uma La Niña fraca, enquanto o BoM argumenta que a resposta atmosférica não é suficientemente consistente para um acoplamento robusto entre oceano e atmosfera. Essa divergência destaca a complexidade de prever fenômenos climáticos e a importância de observações contínuas.