Funcionários e despachantes são investigados por venda de CRLV Digital no RS
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Publicado em 10/10/2024

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OPERAÇÃO REPRODUÇÃO INDEVIDA


Funcionários e despachantes são investigados por venda de CRLV Digital no RS

Mais de 40 mil licenciamentos de veículos podem ter sido expedidos ilegalmente. Documentos eram usados para circulação até de carros clonados.


Operação Reprodução Indevida ocorreu em oito municípios do RS. Crédito: Polícia Civil / Divulgação

Funcionários de CRVAs (Centros de Registro de Veículos Automotores) e despachantes estão sob a mira da polícia no Rio Grande do Sul. Eles são suspeitos de fraudarem a emissão do CRLV-e (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Digital).

Conforme o DetranRS, esse tipo de prática vinha acontecendo desde meados de 2022. Os investigados realizavam a comercialização indevida do documento em plataformas digitais, sem a devida comprovação de propriedade dos veículos.

O serviço irregular era oferecido por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Os valores variavam entre R$ 25 e R$ 30. Os documentos eram entregues por WhatsApp, após pagamento via Pix. As transações ocorriam sem exigir a documentação obrigatória por parte de vistoriadores e atendentes dos CRVAs. Isso possibilitava a emissão do CRLV-e apenas com informações básicas, como a placa do veículo.

O caso chegou ao conhecimento da autarquia, por meio de uma denúncia pelos canais de atendimento. A apuração, que ocorreu dentro da fase administrativa, constatou a fraude. O DetranRS diz que tomou as medidas cabíveis, como a suspensão cautelar de funcionários envolvidos e a assinatura de Termos de Ajustamento de Conduta com os responsáveis pelos CRVAs.

Operação Reprodução Indevida

O resultado das investigações internas do Detran teve encaminhamento para a Polícia Civil, de acordo com o DetranRS. Na manhã quinta-feira (10), a polícia deflagrou a Operação Reprodução Indevida.

Os agentes cumpriram 14 mandados de busca e apreensão, em desfavor dos investigados. Além disso, houve deferimento pela Justiça de 14 quebras de sigilo bancário e fiscal. De acordo com a Polícia Civil, um indivíduo restou preso. Houve apreensão de documentos, celulares e computadores.

 

Fonte. Agora RS 

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