SEBRAE PROPÕE APADRINHAMENTO DE MUNICÍPIOS ATINGIDOS.
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Publicado em 27/05/2024

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*Sebrae RS e Famurs mobilizam esforços para ‘Ação de Apadrinhamento’ de municípios atingidos pelos alagamentos no RS*

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Iniciativa busca fazer com que cidades que não sofreram com enchentes, tanto do próprio estado quanto de todo o Brasil, ajudem aquelas afetadas pelas cheias_

 

O dado é impactante. De uma forma ou de outra, quase 90% dos municípios do Rio Grande do Sul foram atingidos pelos alagamentos do mês de maio, conforme está evidenciado nos Decretos de Calamidade Pública Nº 57.603, de 6 de maio de 2024, Nº 57.614, de 13 de maio, e Nº 57.626, de 21 de maio. Enfrentando, em muitos casos, um completo colapso estrutural e social, esses municípios trabalham para se reerguer em meio à busca por recursos, materiais e financeiros.

 

Por isso o Sebrae RS uniu-se a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) para uma mobilização chamada “Ação de Apadrinhamento”. A ideia é fazer com que municípios do RS que não sofreram com enchentes – e, também, de todo o Brasil – ajudem aquelas cidades em dificuldades em meio à calamidade.

 

O primeiro passo é o levantamento das necessidades das cidades afetadas e a coordenação do apoio de outras localidades. Por isso, Sebrae RS e Famurs solicitam o preenchimento do formulário (https://forms.office.com/r/nE8q0K9p1Z) para facilitar a conexão entre oferta e demanda. Após a coleta das informações, os municípios receberão contato para mais orientações.

 

“A iniciativa tem caráter extremamente humanitário de parceria e colaboração, que é o que mais precisamos neste momento tão difícil. Estamos juntos pela reconstrução da nossa economia, do nosso estado, para que possamos dar a volta por cima e retomar nosso protagonismo”, salienta Luciano Orsi, prefeito de Campo Bom e presidente da Famurs.

 

De acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 94% das unidades municipais do país já sofreram emergência ou calamidade pública. Segundo o estudo, cada uma delas foi afetada ao menos uma vez por ocorrências que levaram a um decreto de emergência ou estado de calamidade pública, como ocorre atualmente no RS, no período entre os anos de 2013 e 2023. Ao longo dessa década, o impacto para as populações desses locais teve prejuízos que totalizaram R$ 639,4 bilhões.

 

“A situação que ocorre no RS é extremamente grave. E a vida acontece nos municípios. Os negócios acontecem nos municípios. Precisaremos reconstruí-los rapidamente para termos condições de reestabelecermos as condições mínimas para um ambiente de negócios. Precisamos reconstruir pontes, ligações viárias, telecomunicações. Isso tudo é essencial para os negócios e para que os empreendedores consigam voltar a comercializar seus produtos e serviços. Por isso, essa iniciativa pode e deve ajudar a acelerar muito nesse pxrocesso”, destaca Luiz Carlos Bohn, presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae RS.

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